Um riso de (a)caso

O que vale é que muitas vezes nos rimos sem sabermos propriamente do quê. Depois vemos que nos rimos sem causa própria e paramos, de súbito, condenando o próprio riso. "Mas estou parvo ou quê? A rir-me assim?"

Talvez seja a vida a fazer pouco de nós. No ridículo que é por vezes viver sem saber o que vivemos. Só a vida sabe o que realmente é isto que vivemos e perante os nossos erros de interpretação, ri-se (através de nós) de nós.

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