O Erasmus como um puzzle


Antes de vir de Erasmus para Paris, tinha um puzzle na minha cabeça com uma imagem bem definida do que era a vida. Depois, ao chegar aqui, esse puzzle desmontou-se bruscamente e todas as peças ficaram soltas. Assim fui obrigado a reunir de novo, pouco a pouco, cada uma dessas peças.

E agora que o puzzle está praticamente completo outra vez, é curioso constatar que a imagem que dele resulta já não é a mesma – apesar das peças que o constituem não terem mudado. 

Paris é talvez uma das melhores cidades do mundo. E admiro-a não tanto por aquilo que ela é, mas sobretudo, por aquilo que ela me tem encaminhado a ser.

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